Minga, técnico do Santos-AP, fala sobre vitória após um mês sem vencer

Treinador do ”Peixe da Amazônia” falou sobre as novas contratações, a arma secreta e a busca pelo camisa 9. A última vitória do time tinha sido no dia 4 de julho

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A vitória por 1 a 0 sobre o Palmas-TO pela Série D do Campeonato Brasileiro, no domingo (10), valeu muito mais do que os três pontos para o Santos-AP. Com o resultado positivo, o ânimo voltou ao time amapaense, após ficar mais de um mês sem vencer, mais precisamente seis jogos, sendo dois empates e uma derrota pelo Amapazão e dois resultados negativos e um empate no Brasileirão Série D.

Os adversários do Santos-AP no Grupo A2 da Série D também deram uma ”mãozinha” na rodada e empataram em 0 a 0 e com os resultados, o representante do Amapá saiu da lanterna e agora está a dois pontos do líder, que é o Ríver-PI. O GloboEsporte.com conversou com o técnico José Minga que falou sobre a importância da vitória, a sua arma secreta, contratações e a busca pelo número 9 ideal.

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A última vez que o ‘Peixe da Amazônia’ venceu foi no dia 4 de julho contra o Oratório e na partida houve dois gols do atacante Cabralzinho. Agora contra o Palmas-TO, o gol que deu a vitória ao time amapaense saiu de novo dos pés do jogador que saiu do banco de reservas no segundo tempo. O técnico Minga enalteceu Cabralzinho e o considera uma das principais armas do Santos-AP.

– O Cabralzinho é um jogador completo, onde mistura a velocidade com o poder de finalização. Ele é jovem e entende o motivo de não coloca-lo como titular em todas as partida. É uma questão de estratégia, a gente joga 90 minutos, por isso optamos por colocá-lo no segundo tempo. Assim como os outros, o Cabralzinho é um atleta importante dentro do elenco – disse Minga.

Os torcedores que foram ao estádio olímpico Zerão torcer para o Santos-AP puderam observar um time cheio de caras novas. Para a partida pela Série D o alvinegro contratou seis jogadores: o goleiro Rafael, lateral Magno e os meias Gilson, Warley, Jonas e Sandro Costa. Somente Fabinho, Vinícius e Dedé vinham jogando pelo time principal.

– O time do Santos-AP é bom. A nossa base é a mesma que disputou a Série D em 2014, mas o time que começou jogando a competição não estava correspondendo. Começamos bem o estadual, goleando o Oratório, depois fomos para o Ceará e empatamos com o Guarani de Juazeiro, onde saímos na frente e depois a equipe caiu de produção. O time precisava dessa mudança até para que os jogadores que estavam como titulares percebessem que foi para melhor – contou o técnico.

Desde o início da temporada, a equipe do Santos-AP busca encontrar um camisa 9, o tradicional goleador. O time já entrou em campo 11 vezes e a camisa 9 já passou por cinco jogadores: Cabralzinho, Raí, Patrick, Luciano e André Cabeça, sendo o último o que mais vezes vestiu a camisa, mas no jogo contra o Palmas-TO quem vestiu a 9 foi Luciano.

– No elenco nós temos sete atacantes: Acosta, Patrick, Índio, Fabinho, Jean Marabaixo e o Luciano, mas nenhum deles conseguia deslanchar e marcar os gols porque para mim o camisa 9 não precisa jogar bem, só tem que balançar a rede. No último jogo optei por colocar o Luciano, pois ele é um garoto e tem muita vontade, além de ter sido artilheiro do Campeonato Sub-20 – explicou Minga.

Fonte: www.globoesporte.com/ap

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